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domingo, 19 de agosto de 2018

D. Dinis deixou-nos o pinhal de Leiria para quê?

OPINIÃO HISTÓRICA,

                                         
                                            D. Dinis deixou-nos o pinhal de Leiria para quê?

                                         
                                         
       
      Dom Dinis, esse grande rei, com o cognome de o «Agricultor» teve uma visão, plantar um pinhal, um pulmão para Portugal, para assim se tornar auto-suficiente em madeira. 
      Foi uma ideia original de D. Afonso III e de seu filho D. Dinis, plantador de naus a haver. 
Estúpidos e meio boçais, nunca apresentaram um Plano de Ordenamento e Gestão Florestal. 
Depois deles, o filho da mãe do D. Afonso IV não mandou fazer estudos topográficos e geodésicos. D. Manuel I, desmiolado, esqueceu-se de estudar os resíduos sólidos e os recursos faunísticos. D. João V, esse palerma, desprezou os avanços da bioclimatologia e da ecofisiologia das árvores.A maluca da D. Maria I não percebia nada de biologia vegetal e da diversidade das plantas. No fundo, era uma reaccionária.
O resultado de sete séculos de incúria está à vista: ardeu tudo.
Há-de ali nascer um novo pinhal, após rigorosos estudos académicos e científicos. Em vez do bolorento nome de Pinhal de El-Rei, irá decerto chamar-se Complexo Bio-Florestal de Leiria, com árvores de várias espécies para assegurar a pluralidade, esplanadas e bares, passadiços, zonas culturais — e uma ciclovia asfaltada da Marinha Grande a São Pedro de Moel.
Estou certo de que o projecto assentará numa "visão pós-moderna da natureza" e no "conhecimento da dinâmica dos sistemas vivos", além da“capacidade de análise e interpretação da paisagem como meio influenciador do homem”.
O que me espanta é como foi possível. Tantas centenas de anos, sem aviões para apagar fogos, sem carros de bombeiros e sem diversificação das espécies … e só agora é que ardeu…
Bem vistas as coisas, tivemos muita sorte, porque podia ter sido bem pior, mas porque é que não se conseguiu controlar o fogo, houve interesses maiores ?  A  Republica não consegue dar respostas? Está moribunda, agarrada a interesses paralelos e estranhos? Enfim , por estas e por outras é que sou Monárquico.


                                                  


                                Imagem actual uma calamidade, uma vergonha para o Estado que nem dos seus -nossos - bens consegue tratar , defender.


 disse 

sergio neves